Retrocesso Paulista

É difícil ser paulista,
Talvez mais ainda paulistano,
É de arrepiar as coisas dessa cidade,
A noite assusta gente de todas as classes,
Os de bem e acredite, até os que tem maldade.
Ninguém está impune perante a impunidade,
Nem ladrão, nem PM, nem mesmo esta cidade,
Quem corre, perde… Quem fica, está perdido,
“Oh e agora quem poderá nos defender?!”
Aqui não tem Chapolin meu amigo!
É só crime e castigo…
Fizeram a ciclofaixa, veio com papo de “amigos, paz e amor”,
Mas quando o calo aperta,
Usa as medidas severas do Governador,
Pobre Paulista ou podre São Paulo?!
Podre Paulista ou Pobre São Paulo?!
Nada carrega mais culpa que eu,
Nem os caçambeiros, coletores ou lixeiros…
Sou de longe colaborador da cúpula do erro,
Já fui conivente com a perda, por não ser eu quem estava perdendo,
Hoje vejo os de 16,17 e 18 sem conteúdo,
Cabe a quem acabar com tudo?!
Cabeça desordeira, cachaça companheira…
Fumaça desde a cabeceira ao pó que estonteia,
Coube aprendizado? Não… Transitoriedade falsa e alheia.
Sim, te roubam no busão,
Pois é te roubam no trem,
Te levam não mão,
Se te levam a roupa, quem dirá o to$tão.
Não terá mais que apenas um rumo…
Bem vindo à São Paulo, em cada esquina um ladrão e uma boca de fumo.

(Mas calma ai… Não acabou)

Nem tudo está drasticamente perdido…
MORTE, essa é a “cultura” que tem se expandido!
Seja por furto, roubo ou até mesmo aquele torcedor de coração…
Manja os Independente, Mancha, Jovem ou Gavião?!
Esses tem manchado as ruas de vermelho,
Seja ele torcedor rival ou mais um trabalhador peão…
Lá vem se aproximando mais uma punição que não veio.
A culpa é dos professores que não tem reajustes iguais aos dos políticos?
Ou da política que vem degradando, a nação, escola e seus ensinos?

Vamos lá, vamos quebrar o tabu que não existe amor em SP

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O humorista Márvio Lúcio, o Carioca, voltou a comentar sobre a tentativa de assalto que sofreu na manhã sexta-feira no dia (10/07/2015), no bairro do Morumbi, e demonstrou o desejo de “ir embora” de São Paulo.

#SalvemAsPróximasGerações

Enlatados S/A – Viajante Detalhista

Era um dia normal e na concentração das pessoas nos transportes coletivos passei a ser passageiro nas viagens expressivas.

Vi faces comovidas com o cansaço do corpo
Vi olhos exaltando o amargo do aperto
Olhos verdes mar, enxutos
Outros olhos negros que alegavam estar putos
Como de desconfiança eram os homens escorados na porta, sem saberem se o equilíbrio daria conta
Abismo tinha, e ganhavam notoriedade a cada balanço do cara de lata, deu briga por espaço e quem aparta?
Acima da sola do sapato da gestante um pé inchado esmagado com o calçado do brigão intolerante
Engraçado era o descaso com quem se preocupava por seus fones, os demais deixavam o som sair de seus smartphones
Poucos ainda olhavam para os lados, a maioria era em seus celulares viciados, do tronco ao pescoço 45 graus encurvados
Tinha aquela boa senhora, perguntava quem aposentou sua chuteira de travas, “Pelé” E assim terminou seu caça palavras
Do chiado do locutor/maquinista anunciando a próxima estação à vista,
Dois garotos fizeram um senhor tirar o fone, alegando ter fome, enquanto pegava a moeda… Jaz mais um smartphone
O guardinha nada pode fazer, gordinho fora de forma nem se despojou a correr
A grávida passou mal, descendo na mesma estação que eu, direto ao hospital
Os brigões já eram novos amigos, desculpa daqui e da li, acabou o zumbido
O chiado ficou por conta de quando eu chegava, fome nada os moleques eram da pedra enlatada

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